Com “Tetro“, Francis Ford Copolla retorna ao topo de sua própria possibilidade criativa, e o faz em grande estilo. Após “Youth without youth“, seu primeiro filme em uma década, e filmando seu primeiro roteiro original desde “A conversação”, de 1974, o cineasta apresenta sua obra mais ousada e ambiciosa desde “Apocalipse Now” (1979). Sendo este, definitivamente o mais pessoal, maduro e sinceramente planejado, quadro a quadro.
Através da história do caçula que após 10 anos vai a procura do irmão mais velho, que ao tirar 1 ano sabático para escrever e se encontrar consigo mesmo, nunca mais deu notícias no tempo em que esteve ausente. A volta do irmão caçula, também em busca de alguém que nem ao menos sabem quem é, trás lembranças e revela segredos de família que se pretendiam permancer escondidos.
Copolla extrapola os limites do drama familiar clássico. Ao se apropriar de sua estrutura, recheado-a de rivalidade familiar, o diretor alcança a sinceridade reservada somente àqueles que através da necessidade de revelar e contar algo, são capazes de alcançar. Necessidade esta, que naturalmente impulsiona o diretor a revelar o sentido primordial da verdadeira arte de fazer filmes, a de contar histórias que não poderiam ser contadas através de qualquer outro meio, que não o cinema. Destaque para a brilhante atuação de Vincent Gallo (cujo pai na vida real, assim como o Tetro do filme, também foi um regente de sucesso).
Se é que ainda não foi lançado na América, o filme foi inadmissivelmente ignorado pela Academia, já que esta não o indicou a sequer um Oscar para a premiação ocorrida no dia 7 de março. “Tetro” foi auto-financiado pelo diretor e sua histórica produtora “Zoetrope” e nem ao menos tem previsão de estréia no Brasil. Filmado magistralmente em PB, nas ruas de Buenos Aires, “Tetro” promete ser a volta às origens de um gênio, que após tanto tempo afastado de si mesmo, se reencontra na simplicidade de sua personalidade mais profunda.
Através da história do caçula que após 10 anos vai a procura do irmão mais velho, que ao tirar 1 ano sabático para escrever e se encontrar consigo mesmo, nunca mais deu notícias no tempo em que esteve ausente. A volta do irmão caçula, também em busca de alguém que nem ao menos sabem quem é, trás lembranças e revela segredos de família que se pretendiam permancer escondidos.
Copolla extrapola os limites do drama familiar clássico. Ao se apropriar de sua estrutura, recheado-a de rivalidade familiar, o diretor alcança a sinceridade reservada somente àqueles que através da necessidade de revelar e contar algo, são capazes de alcançar. Necessidade esta, que naturalmente impulsiona o diretor a revelar o sentido primordial da verdadeira arte de fazer filmes, a de contar histórias que não poderiam ser contadas através de qualquer outro meio, que não o cinema. Destaque para a brilhante atuação de Vincent Gallo (cujo pai na vida real, assim como o Tetro do filme, também foi um regente de sucesso).
Se é que ainda não foi lançado na América, o filme foi inadmissivelmente ignorado pela Academia, já que esta não o indicou a sequer um Oscar para a premiação ocorrida no dia 7 de março. “Tetro” foi auto-financiado pelo diretor e sua histórica produtora “Zoetrope” e nem ao menos tem previsão de estréia no Brasil. Filmado magistralmente em PB, nas ruas de Buenos Aires, “Tetro” promete ser a volta às origens de um gênio, que após tanto tempo afastado de si mesmo, se reencontra na simplicidade de sua personalidade mais profunda.